Da infância: barrigadas de cerejas que serviam também para enfeitar as orelhas, estórias de princesas que dormiam com ervilhas, disputas entre o vento e o sol, gigantes crúeis seduzidos pelas gargalhadas de uma criança. Tardes e tardes a brincar no escorrega construindo casas e mundos só nossos.
De hoje: o sabor das cerejas, as princesas que me ensinam a pensar com o coração, a banalidade dos gestos e palavras, a extraordinária doçura da amizade. Porque o mundo continua a ser nosso.